quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Mulheres são complicadas!





Mais de um ano se passou desde que fiz esse questionamento e, apesar de muita gente dizer o contrário, muitas coisas mudaram: o Brasil vai ser sede de uma olimpíada, o Ceará esta quase subindo para 1° divisão, já não uso com a mesma freqüência as palavras “narcisismo” e “trivial” e, acreditem se quiser o José Mayer, pelo menos uma vez na vida, não fez papel de garanhão. Mas como nem tudo é um mar de rosas, devo dizer que as novelas da rede globo continuam ridículas, o José Mayer está fazendo mais um papel de garanhão, eu ainda odeio toda a utopia socialista e continuo a achar as mulheres muito complicadas.
Pode-se levar em consideração que quem está escrevendo esse texto é um cara que não faz lá muito sucesso com as garotas; talvez venha daí a minha falta de tato para compreender que quando uma mulher fala uma coisa pode ser que ela não esteja querendo falar essa coisa; pode ser que, no fundo, ela esteja justamente dizendo o contrário ou até mesmo o meio termo disso.
Que droga, na grande maioria das vezes é complicado ter confiança no que uma garota diz diretamente a você, agora imagine ter que adivinhar que o que ela quer mesmo é o meio termo entre aquilo que você não tem certeza e aquilo que você desconhece!
Ser homem é difícil, pois foi dada a nós a injusta tarefa de compreender as facetas e nuances da feminilidade.
Às vezes eu gostaria de acreditar que o mundo é de acordo como vêem os olhos de Manuel Carlos, um mundo em que as mulheres ou são muito fúteis ou são muito sérias, mas, acima de tudo, um mundo em que todas elas gostam de um tipo de homem: O Homo Mayer.
O Homo Mayer é um homem perfeito: sério, mas, sem um pingo dessa droga que chamam de integridade, o que não o exime de ser aceito de braços abertos por todos; um homem que consegue despertar a feminilidade e tornar desequilibradas as mais racionais das mulheres.
Eis aí o meu grande problema. Ser o Homo Mayer é fácil e até prazeroso, contudo, isso não significa que eu queira sê-lo. O meu grande problema é ser irredutível na posição de ser exatamente quem eu sou, o que significa ser um nerd chato e ranzinza, mas, ainda sim, eu.
O meu grande problema é que quando eu consigo a segurança necessária para dizer, que nem D2, “Sou o que sou e ninguém vai me mudar”, o mundo parece me dizer, que nem Perlla, “Mas é ruim de eu te escutar sai garoto chato”. O meu problema é que quando eu finalmente consigo ver o brilho da minha individualidade, tudo parece me dizer que o que eu fiz mesmo foi perder meu tempo e que teria sido mais simples seu tivesse sido mais selvagem ou então mais carinhoso; mais cafajeste ou então mais apaixonado; mais descompromissado ou então mais devoto; mais Homo Mayer ou então mais Homo Cullen.

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