sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

De bobeira... parte 2

Continuando com essa onda de escrever sem nenhum motivo aparente, gostaria de dizer que:
Estou pensando em alguém!
Ora não há nenhuma novidade não é?! Afinal todos nós sempre pensamos em alguém e a pessoa a quem eu me refiro ocupa um bom espaço na minha cabeça.
Estou pensando em alguém!
E é realmente estranho quando você passa a pensar de outra forma sobre uma pessoa que você sempre pensava.
Estou pensando em alguém!
Mas o que há de diferente dessa vez? Por ter tido a oportunidade de conversar mais talvez? Por que as circunstancias sejam outras talvez?
Estou pensando em alguém!
E agora estou tentando pensar menos com medo de que eu acabe voltando a pensar da forma antiga.
Estou pensando em alguém!
E nem posso sonhar muito, tendo em vista o que ela andou me dizendo sobre o que queria para si.
Estou pensando em alguém!
E isto já esta me assustando.
Estou pensando em alguém!
Meu Deus! Acho que fui tapeado, será que me fisgaram?!
Que Droga!
ESTOU PENSANDO EM ALGUÉM!!!

De bobeira....

Ainda não sei exatamente o que está me levando a escrever esse texto. Depois de alguns anos de estagnação, minha cabeça está finalmente entrando nos eixos, ou seja, estou confuso e não tenho idéia do que fazer.
Estas últimas semanas parecem um borrão, o primeiro mês de 2010 já esta quase no fim e o resto do mundo soa tão distante quanto as badaladas do relógio da igreja indicando que são onze horas. Chego à conclusão que tudo que tem me incomodado nesses últimos dias são minhas próprias obsessões.
Estou cansado de todo meu narcisismo, de toda minha preguiça e auto – piedade, estou cansado da mediocridade que mostro nos meus surtos de grandeza; sempre defendi a individualidade frente ao individualismo, mas acabo de ver que nunca tinha percebido a linha tênue que existe entre essas duas coisas. Ter individualidade significa ter a coragem de sermos quem somos mesmo sabendo o quão isso é pequeno frente ao mundo que nos rodeia.
Ainda não tenho idéia do que quis falar nesse texto e já passa do meio dia, mas isso não quer dizer que as coisas não estejam um pouco mais claras para mim. Termino isso com a frase que agora ecoa na minha cabeça, uma frase que uma amiga me disse: “Triste não é ser normal, triste é ser comum”.