sábado, 20 de fevereiro de 2010

A música que dá nome ao blog

Eis aqui uma postagem inutil: tive a idéia de mostrar de onde saiu o nome do blog (como se ninguém conhecesse essa música ou a banda que tá tocando!)

Sou Led Zeppelin até o fim!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O Grilo

A noite passada não foi uma das melhores que tive. O que me incomoda quando tenho problemas para dormir não é puramente o fato de não estar dormindo e sim as vozes que ecoam no meu cérebro que parece se estimular com o silêncio noturno. Como se já não bastasse meu pensamento acelerado, minha família e eu fomos atormentados por um grilo que, assim como aqueles cidadãos embriagados pelo espírito carnavalesco, que a noite se perdem pelas redondezas e pela manhã se encontram perdidos, foi parar no telhado da minha casa. No entanto sendo bastante compreensivo e, acima de tudo, justo com esse nobre inseto, devo admitir que mesmo se ele não estivesse lá, eu não teria pegado no sono tão fácil.
Se minha mãe tivesse o costume de comentar as coisas que coloco aqui, ela diria que a principal causa de eu estar tendo problemas para dormir são os pedaços da madrugada que perco em frente a esse computador, explicação que pra mim não tem lógica já que o que geralmente me tira da frente dele é o sono. Então por que não durmo?
O mundo se transformou em um lugar totalmente caótico em que informações chegam de forma rápida e fácil; então precisamos fazer uma coisa que nunca nos ensinaram: filtrar informações. Como também nunca me ensinaram a fazer isso, fico com tanta coisa na cabeça que quando chega a noite meu cérebro esta acelerado demais para pegar no sono.
Sendo mais específico, pensar sobre televisão e, sobretudo sobre cinema tem tirado meu sono, pois parece que a mais nova tendência desses meios de comunicação é colocar nas pessoas um medo que ultrapassa a ficção.
Eis aí os grilos que, dentro da minha cabeça, faziam ainda mais barulho que aquele no telhado.
No mês passado fui ao cinema e fiquei muito assustado. Perdi quatro noites de sono pensando que ou o mundo viria abaixo em diversas calamidades previstas para daqui a dois anos pela profecia de uma civilização extinta ou então a humanidade se tornaria escrava de uma raça de extraterrestres sumério-marcianos. Na mesma época recebi a visita de um amigo que disse ter assistido um documentário que fala que a humanidade é governada por uma seita de intelectuais que têm o plano de, futuramente, eliminar nada menos que 80% da população do planeta. Sem falar que um outro amigo me relatou que foi ao cinema com a namorada e quase foi nocauteado pela cauda de um monstro que, para ele, estava do outro lado da tela.
Penso que o próximo passo da indústria do entretenimento, alem de continuar tirando o sono de muita gente e gerar ainda mais polemica, é fazer jorrar sangue nas pessoas e fazê-las sentir o calor das explosões.
Frente a essa saraivada de informações, o único consolo que temos é a liberdade de poder fechar os olhos e tapar os ouvidos (pelo menos enquanto nenhum cineasta maluco não crie uma forma de projetar imagens nas nossas mentes) e viver na ingenuidade do mundo que criamos com as coisas boas que podemos filtrar.

A ignorância é uma benção.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Sopa de Letrinhas – Parte 1

Ontem à noite tive uma conversa bastante proveitosa com um velho amigo. Gostaria de poder contar a todos, pelo menos de forma superficial, o teor da conversa, mas, infelizmente não consigo me lembrar de muita coisa.
Como posso qualificar uma conversa como importante se nem ao menos consigo me lembrar dela?
Sinto com se tudo o que eu vivi durante essa prosa fosse uma sopa demasiadamente aguada de letrinhas que insistem irritantemente em não formar palavras concisas. Isso é absolutamente frustrante.
Confesso que o que me deixa ainda mais irritado é que me lembro de algumas coisas que ele me disse, no entanto, não lembro nada do que falei ou dos argumentos que usei.
Será que eu não falo mais? Ou pior, será que eu ando falando sem pensar?
Vou pensar...